sábado, 1 de setembro de 2012

ICÓ: UM CENÁRIO POLÍTICO VIOLENTO NA CIDADE E NAS REDES SOCIAIS

É lamentável o rumo que a corrida pelo executivo icoense tem tomado, faltando pouco mais de um mês para a eleição. É de conhecimento do nosso povo o episódio presenciado pela população no último dia 28, terça-feira, quando os dois candidatos a prefeito, Marcos Nunes (PMDB) e Jaime Junior (DEM), cumpriam suas agendas, arrastando multidões às ruas da cidade, quando (coincidência ou não) as "torcidas" vieram a encontrar-se e o encerramento da visitação às casas (programação daquela noite de ambos os candidatos) culminou com um infeliz e lamentável ato de violência entre eleitores fanáticos, que acreditamos ser  de ambos os lados.
O fato acabou parando na Justiça Eleitoral que tomou a louvável decisão de organizar uma agenda de eventos a ser seguida por ambas as coligações.
Retirado da Internet
O caso agora, ao qual espera-se providências da corte eleitoral, é os rumos que a campanha eleitoral nas redes sociais tem domado. No Facebook, site de relacionamento mais popular entre internautas, são comuns publicações de baixo calão, que ofendem o eleitorado, desrespeitando a população  icoense.
Salientamos, mediante à situação, que vivemos, mais do que nunca, numa época de democracia, na qual ninguém é dono do voto de ninguém. Cada um tem o direito de depositar sua confiança naquele que julgar mais apto a administrar e/ou legislar nosso município no quadriênio sucedente. Agredir e Ferir a integridade moral dos outros é, sobretudo, um ato indecente, além de ser crime previsto no Código Penal Brasileiro, no seu art. 140. Cada um tem o direito de manifestar sua preferência em relação ao pleito, mas insultar, discriminar e ofender o eleitorado oponente é um ato criminoso que requer as punições e responsabilizações cabíveis.
A Justiça Eleitoral, portanto, deve direcionar uma parcela da atenção a esta situação muito mais comum do que se pode imaginar.

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